Aos 25 anos, a fundadora da organização MEERU I Abrir Caminho trabalha com pessoas refugiadas há cinco, lutando pela integração de quem mais necessita.
Iniciou o seu percurso académico na área da Medicina, mas mudou para Direito. Já sentia vontade de ajudar o próximo e, mais especificamente, as pessoas refugiadas?
Nem se pode considerar que estudei Medicina porque apercebi-me no imediato que não era esse o curso que queria. Foi uma decisão muito pouco ponderada. Então, enveredei pelo Direito. No entanto, não foi no meio académico que descobri o meu desassossego perante o desafio complexo das migrações. Descobri-o na minha freguesia, em Carapeços, Barcelos, quando, em 2016, foi acolhida uma família de pessoas refugiadas sírias. Na altura, por fazer parte do grupos de jovens da paróquia, envolvi-me no acolhimento dessa família desde o primeiro momento.