OBSERVATÓRIO

Uma leitura atenta de diversas situações de crise humanitária para sensibilizar e informar.

OBSERVATÓRIO

Sensibilizar a Comunidade para os diferentes fluxos migratórios que vão surgindo no mundo, as causas que os motivam e as consequências para as pessoas migrantes, bem como para os países e as comunidades que as acolhem.

Através da criação e publicação e conteúdos digitais informativos em diferentes formatos - texto, vídeo, imagem, áudio -, procuramos fazer uma leitura atenta de diversas geografias e situações com uma crise humanitária ou com migrações forçadas, sensibilizar as comunidades para estes assuntos e aumentar o conhecimento dos jovens sobre direitos humanos e cidadania.

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Resultados do Projeto

O Observatório resulta numa série de artigos, em diferentes formatos digitais, sobre diferentes contextos de migração em todo o Mundo. Clica nos links abaixo para para ouvir, ler e refletir.

Episódios

No início de Dezembro do ano passado, a crise humanitária na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia estava ao rubro. Milhares de pessoas tentavam furar diariamente o pesado aparato montado pelas autoridades polacas para impedir as travessias fronteiriças, enfrentando o frio intenso desta época do ano.
Quando Jovenel Moïse foi torturado e assassinado, no seu próprio quarto, às mãos de um alegado grupo de mercenários, em julho de 2021, a sua presidência sustinha-se num fio. O adiamento irregular das eleições, o reforço dos poderes presidenciais e o fim dos subsídios petrolíferos caíram mal nas ruas já tumultuadas. E sucedeu-lhe o caos.
A oeste da costa de Marrocos, dois milhões de pessoas habitam atualmente nas sete ilhas das Canárias. Foram originalmente reconhecidas por Juba II, rei da Mauritânia, como as “ilhas dos cães” devido ao elevado número de matilhas, e referidas como “Ilhas Afortunadas” por outros autores.
“Estou feliz por estar aqui porque não vai acontecer essa dificuldade outra vez”. Estas são palavras de Safia Vicente em entrevista ao Público. A menina de onze anos fala de Silva Macua, província moçambicana situada a 80 km de Pemba, capital da província de Cabo Delgado e uma das zonas que abriga os milhares de deslocados do conflito no Norte de Moçambique.
A crise afegã de décadas, que leva hoje milhares de pessoas a fugir do país todos os dias, não é igualitária. As imagens da tomada talibã da cidade capital de Cabul, com as imagens de mulheres em montras a serem pintadas por cima, a substituição de pivots televisivas, as sessões de exercício de militares talibã no ginásio presidencial, são o retrato da queda de um ideal civilizacional urbano de importação europeia que nunca tinha chegado à totalidade do território afegão.

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